Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Metodologia

1. PÚBLICO ALVO

O público alvo do programa Violência, Drogas, Sexualidade e Juventude: Intervenção da Academia na proteção e cuidados dos Jovens nos Municípios Paraenses será constituído de todos os atores envolvidos direta ou indiretamente com a saúde, bem estar e cidadania das crianças, adolescentes e demais jovens do município, como: gestores (secretários de saúde, educação e assistência social) ; ­ professores da rede pública municipal e estadual; ­ coordenadores escolares e demais profissionais da educação, envolvidos; ­ profissionais de saúde (agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos); equipe técnicas e de coordenação das secretarias municipais envolvidas com a temática; programas executados no município envolvidos no cuidado dos jovens (Estratégia de Saúde da Família, CRAS, PET, Pro­jovem, etc); conselhos municipais (conselho Tutelar, conselho da criança e do adolescente, da saúde, educação, assistência social, etc.); os próprios jovens; pais e responsáveis; associações e OSCIP envolvidas com o cuidado e proteção dos jovens; ­ demais profissionais envolvidos com o cuidado, proteção de crianças e adolescentes no município.

 

2. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO PROJETO

O programa é fundamentado de acordo com a resolução nº 196 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de 16/10/1996, que estabelece as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas e ações, envolvendo seres humanos, inclusive quanto à elaboração do TCLE. Todas as participações de indivíduos nas avaliações multiprofissionais serão iniciados após submissão e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e por meio da leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) do responsável pelo menor, que será encaminhado juntamente com o presente programa e os Protocolos de Pesquisa com os Instrumentos de avaliação. A captação dos adolescentes, a serem envolvidos nas avaliações serão realizadas de duas maneiras, pela demanda das escolas públicas e por busca ativa (contato direto dos familiares). Procedimento de Análise dos dados: As informações coletadas serão para avaliar e traçar um perfil da qualidade de vida e saúde do adolescente, com vistas à adequação de estratégias que visem promover a qualidade de vida desses adolescentes.

 

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Serão desenvolvidas atividades de caráter extensivo que visem abordar assuntos relacionados ao processo saúde­doença e bem estar dos jovens e adolescente, no contexto de violências, drogas, sexualidades e DST/AIDS.

Os materiais a serem utilizados serão fornecidos pelo projeto, desde as aulas utilizadas nas capacitações materiais impressos como panfletos, cartilhas, roteiros de entrevista, roteiro de visitação, questionários e TCLE.

De um modo geral, o método a ser utilizado será de pesquisa­ação, como utilização das seguintes técnicas ou estratégias: a) elaborações de instrumentos de pesquisa para realização da avaliação epidemiológica, como termo de consentimento livre e esclarecido, roteiro de entrevistas e visitação e questionários semiestruturados; b) aplicação de termo de consentimento livre e esclarecido e realização de pesquisas por meio de entrevistas, levantamentos de dados e aplicação de questionários; c) Confecção de materiais didático­pedagógicos e planos de trabalho, como parte do processo ensino­ aprendizado, alcance de metas e proposições de enfrentamento; d) aplicação de contrato de convivência a ser firmado no início da atividade, quando couber; e) Atividade de capacitação, para a equipe, como palestras, cursos e oficinas; f) Atividades situacionais e interventivas, como rodas de conversas e grupos de discussão e trabalho; g) Atividade de articulação, como fóruns e jornadas; h) Exibição de vídeos e filmes sobre as temáticas desenvolvidas; i) Atividade de vivências e relatos de experiências, no sentido de enriquecer as capacitações, avaliações e elaborações de estratégias de enfretamentos; j) distribuição de materiais didáticos como panfletos, manuais e cartilhas; l) relatórios de atividades, da avaliação epidemiológica e de conclusão do programa, com metas alcançadas a serem entregues aos gestores e prestação de contas.

O programa prevê as seguintes grupos de ações e atividades: 1) avaliação epidemiológica dos agravos e problemáticas enfrentadas pelos jovens no município, por meio de levantamento, entrevistas e aplicação de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, questionários estruturados, com vistas a direcionar as atividades de enfrentamento e capacitação; 2) atividades de capacitação, presenciais, como cursos, oficinas e palestras, sobre temáticas relacionadas a saúde, bem estar e cidadania dos Jovens e Adolescentes, bem como sobre drogas, violências, DST/AIDS e gravidez indesejada; 3) atividades de articulação da rede de cuidado e proteção de crianças e adolescentes, por meio de fóruns e jornadas; 4) ações de elaboração de estratégias e de apoio ao enfrentamento da violência, drogas e problemas sociais, por meio de grupos de discussão e trabalhos com a participação dos atores envolvidos com o cuidado e proteção das crianças e adolescentes; 5) ações de formação de multiplicadores jovens, com articulação direta com os adolescentes, por meio de e rodas de conversa, grupos de discussão e trabalho, vivências, relatos de experiência e elaboração de ações; 6) atividades de capacitação técnica, presenciais ou EAD (via plataforma Moodle), para captação de recurso para implementação de programas locais de prevenção e minimização de danos; 7) demais ações e atividades solicitadas pelo gestor municipal no sentido de introduzir cultura de paz e prevenção no contexto da drogadição, violências, AIDS e gravidez indesejada. Todas as ações e atividades serão realizadas com o consentimento do gestor municipal e suas secretarias municipais.

 

4. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA

Todos os procedimentos e intervenções farão parte do relatório organizado e planejado pela equipe multiprofissional. O planejamento se dará antes do início do desenvolvimento do projeto e este será avaliado durante toda a execução do programa. Serão realizadas reuniões mensais entre a equipe multiprofissional, para organização, planejamento, avaliação e reavaliação das metodologias e das estratégias utilizadas. Na avaliação dos resultados das ações/atividades propostas no projeto após sua execução serão considerados os indicadores de eficiência, eficácia e efetividade da realização das atividades de pesquisa, de ensino e na amplitude do alcance de ações extensionistas, pela equipe e pela avaliação pelo público-alvo, mediante preenchimento de questionários semiestruturado. A sistemática geral de acompanhamento e avaliação da ações/atividades no programa serão: 1. Atividades de rotina semanais, quinzenais e mensais, que são as reuniões para organização e planejamento geral, os grupos de estudos e encontros interdisciplinares (fóruns) e em grupo para orientações e correções dos instrumentos de pesquisa e didático; 2. Utilização do diário de campo para registros das atividades de pesquisa e extensão, inclusive visitas técnicas, como instrumento único de apoio e facilitador no acompanhamento da efetividade das ações, que permite o registro fiel e, portanto útil e indispensável para elaboração de relatórios; 3. Observação e acompanhamento diário e sistemático na análise das tarefas e das elaborações individuais e em grupo, por meio de correções e orientações; 4. Acompanhamento semanal, mediante reunião para avaliar as atividades realizadas, as necessidades e dificuldades, e discussão para solucionar; 5. Verificação da evolução do aprendizado e construção de conhecimento, mediante avaliação sistematizada; 6. Relatórios de cada atividade de campo com as ações e atividades desenvolvidas pela equipe; 7. Relatórios semestral e anual individual das atividades realizadas.

registrado em:
Fim do conteúdo da página